segunda-feira, 25 de março de 2013


Sou eu.




Sou estranha, confesso. Uma alma inconstante em um universo inconstante, e isso acreditem em mim é uma péssima combinação, sou precipitada, cabeça mas não sou razão, sou totalmente coração. Perdoe-me se lhe incomodei com meus gritos aos sete ventos, é que sou também uma voz que não se cala, talvez a morte, mas apenas ela. Sou um furacão, totalmente sem rumo e confusa, uma tempestade com raios mas enfim sou mesmo águas tranquilas, em um oceano distante. Não estou aqui, estou sempre ocupada fechando as portas do castelo em qual cresci, sou totalmente fantasia e tão pouca realidade. Estou sozinha essa noite, como todas as outras desde que aprendi que nascemos sozinhos e morremos sozinhos, as vidas continuam, ninguém nunca para por nossa causa, uma pena. Me procuro em mim e quase nunca me acho, é confuso, perturbador, nocivo, acostumei. Tenho a minha fé no universo e no destino, apenas confio não olho os antecedentes, como já disse, sou coração. E finalmente, por favor Deus, me poupe pelo menos essa noite. 

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