quinta-feira, 7 de novembro de 2013


Eu...



É estranho lembrar sobre a ingenuidade da criança que eu já fui, é como se fosse outra pessoa em outro mundo, não era eu, mas quem sou eu? A garota que está sempre sorrindo e que todos acham que conhecem, aquela que acorda de manhã e tenta disfarçar a insatisfação? Não, eu sou a garota que no fundo você sempre pode enganar, porque eu nunca vou deixar de acreditar, sou aquela que só escuta músicas que faça sentir algo, aquela que escreve pra não enlouquecer, sempre a beira de uma crise, mas dramática que uma atriz, mas sem nenhum talento pra atuar, aquela que não aguenta sua dor sozinha, a garota do sorriso vazio, dos olhos marejados, do amor incondicional por tudo, mas que não morreria por quase nada, inconstante, sempre no mesmo lugar, sempre amando por todos, rindo por todos, seguindo em frente aos poucos, olhando pra cima.