domingo, 4 de agosto de 2013


Vivo e morro por você.




O telefone toca aquela noite, eu corro... será você? Atendo. Que droga, você ainda está com aquele tom frio, e eu morrendo aqui do outro lado. Me segura, mas uma vez... me segura essa noite, não me mata mais uma vez só pra provar que você é mais forte, não me mate de novo por favor. Você não consegue mais sentir o meu amor? Me diga, se você acha que estamos adiando o fim, sinta a minha falta, me procure mais uma vez, não me perca. Não consigo respirar com tanta hostilidade no ar, e se entrar e me encontrar em decúbito dorsal com os olhos fechados, não se arrependa... apenas reze por mim, por minha alma em seu eterno descanso, saia e vá viver, você sempre viveu sem mim, eu que sempre vivi por você.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013


 ...




E se eu disser que tudo está mudando? Não estamos mais naquele dezembro que nos foi presenteado, não estamos mais em março já podemos respirar. Talvez você não saiba que ainda dói, talvez não tenha percebido ou apenas não quis enxergar, talvez eu seja fraca ou você que bateu muito forte, nunca saberemos. Talvez eu seja doente mesmo, tenha mania de sofrer, mas ainda prefiro pensar que o problema não é comigo, prefiro pensar que o mundo inteiro está de complô contra mim, paranoico não é? Dramático também, é difícil passar os dias procurando problemas e novas questões internas mal resolvidas, é simplesmente uma dor que ninguém entende, uma doença, um delírio... O destino de se perder em devaneios, dar espaço a criatividade mais sombria, essa sou eu. Presa demais pra ser livre, uma prisão interna e dolorosa, um problema meu comigo mesma.