sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Por mim, dentro de mim.





Eu quero as luzes de uma cidade grande, eu quero todos aqueles sonhos, sorrir enquanto me sinto eu mesma, sozinha, feliz. Olhar aquelas luzes por uma janela e sentir a dor de estar só, sem me culpar por isso afinal no fundo eu sempre soube que acabaria sozinha e tudo bem enquanto ser eu mesma baste pra mim. Olhar as luzes enquanto percebo que o tempo todo eu fiz da vida um sofrimento desnecessário perseguindo um sonho equivocado, voando pra longe pra finalmente perceber que eu sempre fui meu próprio sonho e então finalmente todas as impurezas do mundo por um segundo tornam-se irrelevantes, e todo o sofrimento fica para trás, eu achei a minha paz dentro de mim. 
Apodrecendo!?





Lidando com a morte enquanto respiro, lidando com a perda em meus caminhos, com a perda de mim mesma, crescendo e apodrecendo. Eu prometi que nunca me corromperiam e que eu jamais deixaria de acreditar, sinto dizer que essa guerra eu perdi pro mundo. Quando conhecia alguém que dizia “tanto faz” pra tudo ou que não se importava com nada achava que era um mecanismo de defesa desnecessário, mas em pleno século XXI voltamos as armaduras de ferro, olhando nos olhos através de uma grade de proteção, e ouso perguntar a você quem pode nos culpar? O mundo lá fora é horrível, as pessoas são loucas e nos fazem perder a sanidade também, viver dói e o amor está escasso, estamos todos nos matando em estado de abstinência, não aguento mais.